...está nos sorrisos gastos das fotos antigas, nas recordações desses mesmos sorrisos, de quem sorriu connosco, de quem nos fez sorrir. O amor está nos sermões da mãe e nos silêncios do pai, nas brincadeiras com o mano. O amor está nas lágrimas que alguém soube limpar-nos do rosto e nos braços de quem nos ampara as quedas. O amor está nas datas especiais e no dia-a-dia. O amor está nos amigos verdadeiros...e esses sabemos sempre quem são. Está nas noites de folia, nos cafés intermináveis, nos desabafos e nas parvoíces. O amor caminha sempre ao nosso lado, desde que caminhem também aqueles que nos amam. Perto ou longe. O amor está em quem não nos esquece e, principalmente, em quem se lembra de nós em todos os momentos. Eu já sei o que é o amor e onde encontrá-lo. Por isso, não vou mais querer saber o que ele não é.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Arrumações.
Decidi arrumar a "casa", dar um novo ar a este espaço, para ver se fica mais perto daquilo que quero. Agora acho que está na hora de arrumar as ideias, porque a confusão maior anda mesmo cá dentro.
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Em tudo, sê inteiro.
Em tudo o que fizeres, faz com certeza. Com sinceridade. Com entrega. Faz por inteiro, sê por inteiro, estende as mãos e tudo o que tens para partilhar. Não faças pela metade, não entregues metade de ti, não acredites em meias verdades. Abre no teu livro uma página onde possam escrever e escreve tu também no branco que te reservam. Mas lembra-te: nada, nunca nada partido em dois.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Mais longe.
Passeiam pela rua e são o centro. Porque é a rua de todos os dias, de todos eles. Porque os seus olhares tantas vezes se cruzam entre um “bom dia”, um “boa noite”. Porque são vizinhos, conhecidos ou amigos. Porque nem bem lá no fundo todos os invejam.
As mãos estão entrelaçadas como sempre, mesmo quando nem se tocam. As palavras de cada um completam-se, mesmo quando não as dizem. As suas existências permanecem num tempo e num espaço intocável e incompreensível, para a maioria. Eles amam-se. E todos queriam sentir o que é amar (verdadeiramente) nem que por um dia.
Mesmo com todas as desvantagens, os obstáculos, as prisões, as responsabilidades de um amor assim. Mas… um amor assim não conhece entraves ou exigências. Não se dá, nem se recebe. Partilha-se. Por isso, não se exige. Entrega-se, a cada dia, a cada ano, em todos os gestos e até na ausência deles.
Eles são o que qualquer um que ser, têm o que todos sonham ter. E por isso, são o centro. No sorriso, habita-lhes toda a felicidade. No lado esquerdo da vida, o amor que se guardam…
Eles passam e tudo esquece, porque já (quase) não há amores assim. E na incerteza de o esperar, ninguém o espera. Na incerteza de o encontrar, ninguém o procura. E, assim, vão todos ficando mais longe de o viver. Menos eles.
As mãos estão entrelaçadas como sempre, mesmo quando nem se tocam. As palavras de cada um completam-se, mesmo quando não as dizem. As suas existências permanecem num tempo e num espaço intocável e incompreensível, para a maioria. Eles amam-se. E todos queriam sentir o que é amar (verdadeiramente) nem que por um dia.
Mesmo com todas as desvantagens, os obstáculos, as prisões, as responsabilidades de um amor assim. Mas… um amor assim não conhece entraves ou exigências. Não se dá, nem se recebe. Partilha-se. Por isso, não se exige. Entrega-se, a cada dia, a cada ano, em todos os gestos e até na ausência deles.
Eles são o que qualquer um que ser, têm o que todos sonham ter. E por isso, são o centro. No sorriso, habita-lhes toda a felicidade. No lado esquerdo da vida, o amor que se guardam…
Eles passam e tudo esquece, porque já (quase) não há amores assim. E na incerteza de o esperar, ninguém o espera. Na incerteza de o encontrar, ninguém o procura. E, assim, vão todos ficando mais longe de o viver. Menos eles.
terça-feira, 24 de março de 2009
Uma voz na pedra
Não sei se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
António Ramos Rosa
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
António Ramos Rosa
segunda-feira, 23 de março de 2009
to buil a home
There is a house built out of stone
Wooden floors, walls and window sills
Tables and chairs worn by all of the dust
This is a place where I don’t feel alone
This is a place where I feel at home
Cause, I built a homefor you .. for me
Until it disappearedfrom me .. from you
And now it’s time to leave and turn to dust
Out in the garden where we planted the seeds
There is a tree as old as me
Branches were sewn by the color of green
Ground had arose and passed it’s knees
By the cracks of the skin
I climbed to the top
I climbed the tree to see the world
When the gusts came around to blow me down
I held on as tightly as you held onto me
I held on as tightly as you held onto me
Cause, I built a homefor you .. for me
Until it disappearedfrom me .. from you
And now, it’s time to leave and turn to dust
The Cinematic Orchestra*
Wooden floors, walls and window sills
Tables and chairs worn by all of the dust
This is a place where I don’t feel alone
This is a place where I feel at home
Cause, I built a homefor you .. for me
Until it disappearedfrom me .. from you
And now it’s time to leave and turn to dust
Out in the garden where we planted the seeds
There is a tree as old as me
Branches were sewn by the color of green
Ground had arose and passed it’s knees
By the cracks of the skin
I climbed to the top
I climbed the tree to see the world
When the gusts came around to blow me down
I held on as tightly as you held onto me
I held on as tightly as you held onto me
Cause, I built a homefor you .. for me
Until it disappearedfrom me .. from you
And now, it’s time to leave and turn to dust
The Cinematic Orchestra*
Hoje.
Hoje queria estar longe daqui. Noutro espaço, noutro tempo. Num dia de verão, numa praia do Alentejo...num interminável fim de tarde, quando as vozes começam a ouvir-se ao longe, quando o colorido das toalhas e dos guarda-sóis dá lugar ao laranja do sol que se põe. Num daqueles momentos em que fico só deitada de olhos fechados e brinco com a areia, com os pés e as mãos fora da toalha. Nesses momentos em que sou eu, o som das ondas e o calor já brando que começa a provocar arrepios. Queria isso para mim, agora. Porque é nesses momentos em que tudo se evapora do pensamento e nada parece poder quebrar a paz que sinto.
Pensei protestar, escrever um manifesto. Mas não, não vale a pena querer mudar no mundo aquilo que sempre terá a mesma existência. Só queria mesmo estar longe daqui.
Pensei protestar, escrever um manifesto. Mas não, não vale a pena querer mudar no mundo aquilo que sempre terá a mesma existência. Só queria mesmo estar longe daqui.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Folha em branco
Se fosse uma folha em branco ou uma tela por colorir... Com que palavras me escrevias, com que cores me pintavas...?
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
A Saga dos Transportes Públicos - Parte II
para reflectir...
há quem corte as unhas no autocarro...!!!!
...
....blhec!
há quem corte as unhas no autocarro...!!!!
...
....blhec!
o desenho...
vi-te sem te ver, desenhei-te sem saber de que traços és feito. rabisquei-te, de olhos postos no céu azul. dei-te um nome, corpo e rosto. dei-te vida e fiz-te meu. foste feito para mim e para que a minha existência ganhasse outro sentido. hoje espero por ti. a cada rua, a cada esquina, a cada dia, a cada noite. em cada passo, em cada som, em cada olhar. espero por ti e nem sei se existes ou se vives só na minha imaginação. mas naquela tarde, naquela praia, deitada de olhos postos no céu...podia jurar que eras real.
sexta-feira, 13 de março de 2009
A saga dos transportes - parte I
Bem, mas isto de ter um novo trabalho tem muito que se lhe diga. Como sempre, nem tudo é um mar de rosas e já começo pelo meio de transporte. Como ir para o Porto todos os dias? Eis a questão!
Hipótese número 1 - Aquela que aparentemente me atraía mais: o carro - rápido e cómodo! Looks perfect! Ao fim do primeiro dia vi que afinal não era bem assim. O gasóleo tá caro, as portagens igualmente, o trânsito caótico não ajuda. Além disso, não posso aproveitar a viagem para descansar e vistas bem as coisas, para quem se levanta todos os dias de madrugada todo o tempo de descanso é precioso! Conclusão: de carro nem pensar!
Hipótese número 2: Ir de carro até Ovar, apanhar o comboio para o Porto e de S.Bento ir a pé ou de metro para o trabalho. Ao fim do dia, fazer o caminho inverso. (uff...nem tentei sequer!)
Hipótese número 3: Apanhar o autocarro até Gaia e daí de metro até o trabalho. Sem dúvida, para já, esta é a melhor opção. Poupo tempo, posso descansar... enfim, estou rendida!
Mesmo assim, daqui a uns tempos vou começar a pensar em mudar-me (novamente) para o Porto...
Hipótese número 1 - Aquela que aparentemente me atraía mais: o carro - rápido e cómodo! Looks perfect! Ao fim do primeiro dia vi que afinal não era bem assim. O gasóleo tá caro, as portagens igualmente, o trânsito caótico não ajuda. Além disso, não posso aproveitar a viagem para descansar e vistas bem as coisas, para quem se levanta todos os dias de madrugada todo o tempo de descanso é precioso! Conclusão: de carro nem pensar!
Hipótese número 2: Ir de carro até Ovar, apanhar o comboio para o Porto e de S.Bento ir a pé ou de metro para o trabalho. Ao fim do dia, fazer o caminho inverso. (uff...nem tentei sequer!)
Hipótese número 3: Apanhar o autocarro até Gaia e daí de metro até o trabalho. Sem dúvida, para já, esta é a melhor opção. Poupo tempo, posso descansar... enfim, estou rendida!
Mesmo assim, daqui a uns tempos vou começar a pensar em mudar-me (novamente) para o Porto...
Trabalho novo, vida nova!
É bom estar de volta à realidade que sempre tive como minha, à vida que sempre idealizei (ou pelo menos, mais perto disso). Pelo meio, um desvio, uma nova experiência. Valeu a pena pela aprendizagem e por me permitir, agora, dar mais valor ao que tenho. Daqui para a frente espero aprender, evoluir enquanto profissional e, acima de tudo, sentir-me realizada. Nunca sabemos o que o futuro nos reserva mas é isto que espero dele... Para terminar, um pensamento interessante: "Deus não faz marketing e o marketing não faz milagres!" ahah gostei! ;)
lua pequenina...
não vou começar esta casa pelo telhado, como muitas que tenho tentado construir. não vou partir do ponto final, da noite para o dia, de fora para dentro. vou começar pelo começo (se há algum começo, alguma coerência)... como quem dá os primeiros passos, como quem diz a primeira palavra. sendo assim, porquê lua pequenina? porque sim, respondo. porque um dia assim me chamaram, porque um dia assim me conheci, porque posso ser eu ou as coisas valiosas que fazem parte do meu mundo. porque é assim que o imagino: pequeno na sua grandiosidade, igual a tantos outros na sua singularidade. imortal na sua mortalidade. (não imaginamos todos isto de nós próprios?)um mundo que podia ser de outra pessoa que não eu mas que a mim me pertence.
porquê um blog? outra vez, porque sim. para ter um espaço onde reunir o que penso, o que sinto, o que gosto...para que tudo isto não se perca nas muitas folhas dispersas que rabisco. não para escrever sobre isto ou sobre aquilo mas para escrever sobre tudo ou nada ou simplesmente para escrever.
porquê um blog? outra vez, porque sim. para ter um espaço onde reunir o que penso, o que sinto, o que gosto...para que tudo isto não se perca nas muitas folhas dispersas que rabisco. não para escrever sobre isto ou sobre aquilo mas para escrever sobre tudo ou nada ou simplesmente para escrever.
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